SNA recebe novo superintendente do Mapa

Márcio Sette Fortes e Rony de Oliveira, diretores da Sociedade Nacional de Agricultura; Claudine Bichara, conselheira fiscal da SNA; Marcos Diaz, presidente da OCB-RJ; Cristina Baran, editora da revista A Lavoura; Antonio Alvarenga, presidente da SNA; Bernardo Ariston, superintendente do MAPA; Sylvia Wachsner, coordenadora do CI Orgânicos; Ruy Barreto Filho e Paulo Protásio, diretores da SNA; Joel Naegele, vice-presidente da SNA, e Jorge Barros,superintendente técnico do Sescoop-RJ  (foto: Leonardo Poyart)

A Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), em parceria com o Sistema OCB/Sescoop -RJ, deu as boas-vindas ao novo superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Bernardo Ariston. Participaram do encontro, realizado no dia 22 de outubro na sede da SNA, o presidente da instituição, Antonio Alvarenga, acompanhado do vice-presidente Joel Naegele e de alguns diretores; o presidente do Sistema OCB/Sescoop-RJ, Marcos Diaz, o superintendente técnico do Sescoop/RJ, Jorge Barros, e o chefe de gabinete do Mapa, João Carlos Azevedo.

Na ocasião, foi traçado para o primeiro trimestre de 2013 um grande espaço de debates com todos os secretários municipais de Agricultura do Rio de Janeiro, a ser coordenado pela SNA, em parceria com o Sistema OCB/Sescoop-RJ.

Há pouco mais de um mês no cargo, Bernardo Ariston tem um objetivo claro: organizar a superintendência do Mapa no Rio de Janeiro e dar visibilidade às ações do ministério. “O que acontece nesta cidade ecoa em todo o país. Trabalharemos em parceria com as principais instituições, ouvindo produtores e cooperativas. Esse é um momento de mudança de paradigmas”, disse.

O superintendente do Mapa colocou-se à disposição para ser o interlocutor do ministério e tratar dos diversos problemas em conjunto. “A voz terá força na medida em que trocarmos informações e conhecimentos da situação atual e de onde queremos chegar”, frisou Ariston, que foi deputado federal em dois mandatos, aprovando cinco Projetos de Lei.

Marcos Diaz, presidente do OCB-RJ, reforçou que as ações não devem ser isoladas. “Nesse novo momento do Rio de Janeiro, os projetos devem acontecer em parceria. A agropecuária é um setor fundamental: 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual vem da agricultura, e é preciso reconhecer esta importância”, afirmou. “Este encontro é o primeiro de um grande processo que será deslanchado nos próximos meses”, ressaltou Diaz.

O superintendente técnico do Sescoop-RJ, Jorge Barros, destacou que uma das propostas é implantar no estado, em parceria com a SNA, o Programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono), do Mapa, que tem como pano de fundo o cooperativismo. “Agricultura orgânica, aquicultura, pesca e a segurança alimentar são temas que serão tratados e acompanhados de perto. Nosso papel é contribuir para o ramo agropecuário do cooperativismo no Rio de Janeiro na área qualitativa”, declarou.

O Programa ABC disponibiliza recursos para financiar a recuperação de áreas degradadas, a implantação de sistemas orgânicos de produção e integração lavoura-pecuária-floresta, e de planos de manejo florestal sustentável, além de adequar as propriedades rurais frente à legislação ambiental, com financiamento para a redução da emissão de gases de efeito estufa na agropecuária.

Agricultura familiar e café

A insegurança alimentar e a necessidade de aprimoramento de questões relativas à produção e exportação do café produzido no estado também foram temas abordados na reunião.

Na ocasião, foi ressaltado o trabalho desenvolvido pelo Centro de Inteligência em Orgânicos da SNA, que estimula a produção e a comercialização deste tipo de produto. Destacou-se, também, que produtos para a merenda escolar devem ser utilizados, em maior escala, por produtores familiares organizados em cooperativas.

O berço do café no estado está localizado no município de Varre-Sai, que concentra o maior número de agricultores familiares dedicados à atividade, e onde a Cooperativa de Café do Noroeste Fluminense (Coopercanol) realiza a comercialização do grão. A cafeicultura no estado responde por mais de 300 mil sacas/ano. Deste total, 70% estão concentrados nas regiões Serrana e Noroeste. Levantamento da Associação de Cafeicultores estima que o setor deve gerar mais dez mil postos de trabalho diretos. Segundo diretores da SNA, o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) dispõe de recursos para o desenvolvimento da cafeicultura. (Leonardo Poyart)

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