Novo terminal portuário da ADM é o primeiro a operar dentro da nova lei dos portos

A ADM (Archer Daniels Midland), gigante do agronegócio mundial e sexta maior exportadora do Brasil, promoveu dois eventos, um na segunda-feira 15, em Belém, e outro na terça-feira, 16, em Barcarena, para comemorar a inauguração do seu novo terminal portuário, situado na cidade de Barcarena, a 110 km de Belém (PA). Com investimento total previsto de US$ 200 milhões, inclusive para sua ampliação, o terminal é o primeiro a entrar em operação após a vigência da nova Lei dos Portos, de nº 12.815, e sua localização estratégica favorecerá a multimodalidade de transporte, com previsão de integração do escoamento de grãos por hidrovia, rodovia e ferrovia.

“Este é o primeiro terminal a ser aprovado dentro da Nova Lei dos Portos no Brasil, e temos muito orgulho disso. Com ele se inicia uma história, e nós realizamos um sonho”, afirmou o presidente da ADM América do Sul, Valmor Schaffer. “A localização geográfica e a multimodalidade fazem desse terminal um investimento estratégico, pois ele reduz o custo de transporte das regiões originadoras de grãos do Centro-Oeste, e aproxima a produção dos países de destino da Europa e da Ásia.”

O terminal inicia a operação com capacidade para exportar 1,5 milhão de toneladas e até 2016 deverá operar com 6 milhões de toneladas. “A união e o empenho de muitos tornou este projeto viável. Encontramos no Pará um estado em pleno desenvolvimento, que nos recebeu com atenção e respeito”, acrescentou Schaffer.

“Temos muita coisa a fazer. Nossa capacidade será ampliada e novos empregos serão gerados. Esperamos trazer mais desenvolvimento para Barcarena e o Estado do Pará”, declarou Matt Jansen, presidente global de oleaginosas da ADM.

O ministro-chefe da Secretaria Especial de Portos, César Borges, parabenizou a ADM pelo seu investimento e destacou a importância do terminal dentro do atual cenário logístico do Brasil. “É muito bom vermos uma companhia como a ADM mostrar confiança e investir no nosso País”, afirmou o ministro. O governo federal, segundo ele, tem procurado planejar os modais de transporte para que o País tenha uma logística eficiente e compatível com a concorrência internacional, a fim de exportar melhor, mais rápido e barato. Nesse contexto, a parceria com a iniciativa privada e com empresas como a ADM é muito importante. O estado do Pará também tem um papel estratégico nessa visão global do País. “Quando se olha para a logística, o melhor caminho se dirige ao Pará, principalmente para a exportação agrícola”, acrescentou o ministro, ao mencionar a importância do Estado na produção de grãos acima do paralelo 16.

O Secretario Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção do Estado, David Leal, representando o governador Simão Jatene, destacou que o novo terminal da ADM inicia uma tendência de colocar o Pará de mãos dadas com o crescimento do agronegócio. Ele lembrou que a produção agrícola estadual será ampliada em 3,2% este ano, e a produção de grãos crescerá 12%, superando a média nacional, estimada em 3%. A soja tem um lugar de destaque nesse contexto, com crescimento estimado em torno de 40%. “Esse terminal da ADM permitirá uma redução de custos significativa para os empresários do agronegócio. Além do emprego e da renda que a empresa vai gerar no estado, os nossos empresários do agronegócio se tornarão mais competitivos”, completou David Leal.

SOBRE O TERMINAL DA ADM EM BARCARENA

A operação do terminal da ADM em Barcarena amplia a logística de transportes de grãos da empresa para o exterior – até então concentrada nos portos das regiões sul e Sudeste – e diminui o tempo da operação de escoamento, bem como reduzir em até 34% os custos de frete para as exportações. “Sem dúvida, este terminal ampliará nossa competitividade logística”, observou Schaffer.

Adquirido em 2012 pela ADM, o terminal foi adequado para operar graneis de origem vegetal, destinando-se à movimentação e ao escoamento de grãos como a soja e o milho, provenientes da região Centro-Oeste do Brasil e de outras localidades, tais como Maranhão, Piauí e Tocantins.

O plano logístico da ADM para o terminal é baseado na multimodalidade do transporte. A empresa conta com parceiros de terminais de transbordos e transporte fluvial nas rotas de Porto Velho (RO), via Rio Madeira, até Barcarena, e também está finalizando um novo projeto logístico na região de Miritituba e Marabá, onde utilizará a hidrovia pelo Rio Tapajós e Tocantins.

A previsão da ADM é transportar 80% do volume de grãos por hidrovia e 20% por rodovia até a construção do trecho ferroviário que ligará Açailandia (MA) à Barcarena (PA), previsto pelo governo para ser construído até 2020.

 

Fonte: Agrolink

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