Minas Gerais busca certificação internacional como área livre de peste suína clássica

Foto: IMA
Reconhecimento internacional de zona livre de peste suína clássica, além de permitir ampliar as exportações e gerar mais renda para o estado, demonstrará a responsabilidade e o cuidado que Minas Gerais tem mantido na área de defesa sanitária. Foto: Divulgação IMA

O estado de Minas Gerais é certificado nacionalmente como livre de peste suína clássica pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), desde 2001. O estado busca, agora, ampliar as vendas no mercado externo, principalmente para a União Europeia. Para tanto, representantes do setor produtivo suinícola mineiro e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) participaram em 11 de junho, em Brasília, de reunião do Departamento de Saúde Animal do MAPA sobre o reconhecimento internacional da zona livre de peste suína clássica pela Organização Internacional de Epizotias (OIE). Na oportunidade, discutiram estratégias que vão permitir ao estado solicitar o reconhecimento internacional de área livre da doença.

“O reconhecimento internacional de zona livre de peste suína clássica, além de nos permitir ampliar as exportações e gerar mais renda para o estado, demonstrará a responsabilidade e o cuidado que Minas tem mantido na área de defesa sanitária. Para que o estado possa solicitar este reconhecimento foi necessário uma série de procedimentos que comprovam o sistema de vigilância da doença em Minas, como a coleta de soro de reprodutores em frigoríficos  e o atendimento pelo IMA à notificação de suspeita de doenças”, ressalta a fiscal agropecuária do IMA e uma das responsáveis pelo Programa Estadual de Sanidade Suídea, Claudia Ziviani.

Exportação de genética – Minas Gerais possui um plantel com 3,2 milhões de suínos em 1,2 mil granjas, sendo 32 delas Granjas de Reprodutores de Suínos Certificadas (GRSC). Além disso, Minas ocupa o primeiro lugar nacional em exportação de genética para o mercado doméstico. “Após a obtenção do reconhecimento, continuaremos o trabalho de vigilância ativa e de qualidade de nossos suídeos. Somos o quarto produtor e exportador da carne no Brasil, mas o fato de sermos o primeiro em exportação de genética no mercado interno, nos motiva a buscar melhorias contínuas nas granjas, a fim de aumentar a produção e, consequentemente, a venda da carne suína para outros países”, argumentou. Em 2014, Minas exportou 42 mil toneladas, com receita bruta de U$ 156, 8 milhões. O Brasil exportou 490 mil toneladas com faturamento de US$ 1,6 bilhão. A Rússia é o principal destino do produto brasileiro, com 51% do consumo, seguido da China, 17,6% e de Singapura, 6%.

 

Fonte: Instituto Mineiro de Agropecuária- IMA

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