Instituto Biológico lança boletim online sobre aspectos fitossanitários da cultura da alface

Produtores rurais, técnicos agrícolas, estudantes, engenheiros agrônomos e extensionistas contam agora com uma obra atualizada para identificar pragas e doenças na cultura da alface. O boletim técnico “Aspectos fitossanitários da cultura da alface”, lançado pelo Instituto Biológico (IB-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, reúne resultados de pesquisa e disponibiliza conhecimento e arquivos de imagens que facilitam o manejo fitossanitário da cultura. O boletim pode ser acessado de forma gratuita aqui.

Segundo Alexandre Levi Rodrigues Chaves, pesquisador do IB e coordenador do boletim, o objetivo da obra é abordar os aspectos fitossanitários da cultura da alface e fornecer informações atualizadas sobre as pragas e doenças que comumente afetam a produção, além de abordar técnicas de manejo para o controle fitossanitário. O boletim técnico conta com 126 páginas que trazem informações sobre os aspectos da cultura, além do reconhecimento dos danos ocasionados pelas doenças causadas por bactérias, fungos, vírus e nematoides e também por pragas agrícolas e plantas daninhas, com ênfase no controle biológico.

“O diagnóstico precoce da infestação das pragas e doenças no campo permite ao produtor a adoção de medidas adequadas de controle, com consequente redução da aplicação de produtos químicos”, disse Chaves. Segundo o pesquisador do IB, a utilização de alternativas mais sustentáveis de controle de pragas e doenças têm sido incentivada e intensificada principalmente nas áreas cultivadas com olerícolas, segmento que é, em sua maior parte, conduzido pelo esforço da agricultura familiar, em substituição aos métodos tradicionais, que seguem um calendário de aplicação e uso excessivo de defensivos agrícolas.

“É importante também ressaltar que o uso de mudas e sementes de procedência conhecida, com sanidade comprovada, mitigando a presença de patógenos veiculados via sementes e também pelas mudas no início do cultivo, é uma prática que também não pode ser negligenciada”, afirmou Chaves.

A alface está situada entre as três mais importantes culturas no segmento das olerícolas, com uma área plantada, somente no Estado de São Paulo, de 10.775 hectares, e uma produção anual de 14.775 engradados. São Paulo é o maior produtor, sendo responsável por 32% da alface consumida no Brasil. “A cultura contribui para a manutenção da mão de obra no campo, gerando 6.500 empregos diretos, além de aumentar a renda de agricultores familiares.

“Atualmente, também pode ser considerada uma prática empresarial, devido à profissionalização da atividade e à produção intensiva durante todo o ano, graças à utilização de variedades ou híbridas adaptadas às diferentes condições ambientais”, disse Chaves.

Segundo o Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, a obra contribui para orientar o trabalho e sanar as dúvidas dos pequenos produtores. “É a nossa contribuição para que os produtores continuem desenvolvendo a atividade economicamente mais pujante do Brasil, que é uma orientação do governador Geraldo Alckmin”.

 

Fonte: Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo

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