Informações sobre qualidade da proteína brasileira ganham reforço no México

O presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, ex-ministro e membro da Academia Nacional de Agricultura da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), participa nesta semana, na Cidade do México, de uma série de encontros com lideranças, importadores, jornalistas e outras representações do governo e da sociedade mexicana.

Nos encontros, ele vem destacando a qualidade dos produtos brasileiros, o status sanitário do País e o perfil sustentável da produção de aves e suínos, o que permite ao Brasil ser um importante parceiro pela segurança alimentar da população do México, além de prestar esclarecimentos por parte da iniciativa privada brasileira sobre as informações equivocadas que circularam internacionalmente, após a divulgação da Operação Carne Fraca.

Dentro dos agendamentos, na segunda-feira, três de março, Turra se reuniu com o embaixador do Brasil no México, Enio Cordeiro, além da equipe da Embaixada e o diretor de Promoção Internacional do Ministério da Agricultura do Brasil, Eduardo Sampaio Marques. O grupo discutiu as impressões sobre a Operação Carne Fraca e ainda sobre a necessidade de esclarecer à população mexicana da qualidade das carnes brasileiras.

 

APROXIMAÇÃO

Segundo os representantes no México, o Brasil precisará manter a agilidade apresentada, até aqui, nas respostas aos questionamentos feitos pelas autoridades mexicanas, aproveitando assim a oportunidade diante da atual conjuntura das relações México-Estados Unidos para aproximar a relação bilateral México-Brasil. O presidente-executivo da ABPA explicou que a associação está realizando uma série de esforços, com o apoio do governo brasileiro, para recuperar a credibilidade internacional dos produtos cárneos.

Em outra reunião no mesmo dia, o diretor geral de Comércio Exterior da Subsecretaria de Indústria e Comércio da Secretaria de Economia do México, Juan Diaz Mazadiego, falou sobre a crescente demanda pela importação de produtos cárneos no País, que cresce a uma taxa mais alta que a capacidade produtiva. De acordo com ele, a presença brasileira neste momento pode ser benéfica para o consumidor mexicano.

Nesta terça-feira, quatro de março, Francisco Turra participou de uma reunião com Maria Consuelo Dueñas Sansón, subdiretora de Negociações Internacionais para Assuntos Zoossanitários do Serviço Nacional de Sanidade, Inocuidade e Qualidade Agroalimentar (Senasica). Ela informou que o México tomou medidas precatórias e está aguardando as respostas do Brasil com relação à Operação Carne Fraca.

A boa notícia é que o processo de avaliação da abertura para a carne suína está em andamento e a ABPA já protocolou o estudo de análise de riscos, elaborado pelo Brasil por solicitação das autoridades mexicanas.

“Queremos solidificar a imagem da cadeia exportadora brasileira que, de forma injusta, foi impactada no mundo todo, inclusive no mercado do México. Estamos em um esforço conjunto, buscando reconstruir essa imagem, porque o Brasil é o maior exportador de proteína animal do mundo”, avalia Turra.

 

Fonte: ABPA com edição da equipe SNA/RJ

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