Importação de lácteos foi menor nos últimos meses

A importação de lácteos registrou queda em agosto, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. No mês, o Brasil importou 13.470 toneladas. Na comparação com julho, o volume caiu 15,9%. Os gastos caíram na mesma proporção – 12,4%, totalizando US$ 46.69 milhões.

O produto mais importado foi o leite em pó. No total foram 7.380 toneladas que somaram US$ 24.36 milhões. Os maiores fornecedores, em valor, foram a Argentina com 43,3%; o Uruguai, com 42,5% e a França, com 3,0%. No acumulado de janeiro a agosto de 2017, o volume importado foi 16,6% menor na comparação com igual período do ano passado.

As altas de preços no mercado internacional e o aumento da produção nacional (e quedas nos preços no mercado interno), associados à demanda interna fraca, explicam esta redução.

Em setembro, a média diária importada foi de US$ 1.74 milhão em gastos com as importações de lácteos, frente aos US$ 2.08 milhões por dia em agosto, com queda de 16,4%. Na primeira semana de outubro, a média diária embarcada foi de US$ 1.59 milhão, indicando um novo recuo.

Já as exportações de lácteos pelo Brasil, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, totalizaram US$ 7.17 milhões em agosto. Na comparação com o mês anterior, o faturamento aumentou 18,3%. O volume embarcado também cresceu. Passou de 2.320 toneladas em julho deste ano para 2.860 toneladas em agosto, um aumento de 23,2%.

O produto mais exportado foi o leite em pó, que correspondeu a 64,8% do volume total de lácteos embarcado. Os principais compradores dos lácteos brasileiros em agosto, em valor, foram a Arábia Saudita com 23,9%, os Emirados Árabes com 11,0% e os Estados Unidos com 8,2%. Na comparação com igual período do ano passado, o volume e o faturamento referentes às exportações brasileiras reduziram 52,4% e 62,3%, respectivamente.

A Balança Comercial brasileira de lácteos ficou negativa em agosto, com déficit de US$ 39.52 milhões, porém, menor que os US$ 46.13 milhões em agosto de 2016.

 

Fonte: Scot Consultoria

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