Edição 700 d’A Lavoura destaca: ‘Orgânicos, produzindo um mundo mais saudável’

Foco do projeto PAIS é fortalecer a subsistência das famílias rurais, que podem se alimentar das hortaliças cultivadas nos canteiros circulares. Foto: Divulgação A Lavoura – Edição nº 700/2014

Em todo o País, o cultivo de hortaliças sem agrotóxicos se expandiu (entre outros implantados até 2017) graças ao projeto PAIS – Produção Agroecológica Integrada e Sustentável –, uma tecnologia social que reúne instrumentos, técnicas e processos de baixo custo de produção, com a participação de comunidades rurais. O modelo apresenta fácil reaplicação e impacto comprovado na transformação social no campo.

Em Mato Grosso do Sul, as primeiras unidades foram implantadas em 2006, pela parceria entre Sebrae de Mato Grosso do Sul, Fundação Banco do Brasil (FBB), DRS – Banco do Brasil, e prefeituras.

Naquela época, o foco era fortalecer a subsistência das famílias rurais, que poderiam se alimentar das hortaliças cultivadas nos canteiros circulares, dos ovos e da carne das aves criadas no centro da unidade e, para diversificar a alimentação, havia um quintal agroecológico onde se produzia frutas, tubérculos e cereais.

É o que publicou a Revista A Lavoura na edição nº 700/2014, portanto, as informações se referem àquele ano. Para informações atualizadas, acesse o site do Sebrae clicando aqui.

AVANÇO

Em 2010, um avanço significativo na produção agroecológica do PAIS foi alavancado pelas políticas públicas voltadas à pequena produção rural, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

Foi visualizada, na técnica de produção agroecológica, a oportunidade de transformar a atividade rural de subsistência em um negócio rentável. O foco para as famílias beneficiárias do projeto PAIS passou então a ser a geração de renda.

Com essa nova perspectiva, houve grande procura por parte dos agricultores familiares pela produção agroecológica. Pelo PAIS, tanto produtores rurais quanto seus familiares recebem orientação técnica para a produção agroecológica e preparação para ingressar no mundo dos negócios, com informações sobre associativismo, recomendações legais, gestão rural.

Também participam de cursos sobre relação interpessoal, formação de preço de venda, atendimento ao cliente, higiene e manipulação de alimentos,  Negócio Certo Rural (NCR), entre outros.

SUBSÍDIOS ESTIMULAM CULTIVO E RENDA

Os agricultores beneficiados pelo projeto recebem o kit para implantação/produção, orientação técnica das prefeituras e apoio do Sebrae no processo de implantação e funcionamento da unidade PAIS.

O investimento inicial por unidade produtiva é em torno de R$ 5 mil, subsidiado pela FBB. Com este incentivo, o projeto PAIS em Mato Grosso do Sul contava, em 2014 (ano da veiculação desta reportagem por A Lavoura) com 353 unidades distribuídas, em grande parte, nas cidades de Campo Grande (122) e Sidrolândia (156), e nos municípios de Bandeirantes (20), Jaraguari (20), Terenos (25) e Três Lagoas (dez).

Outro passo na expansão do projeto foi a agregação de valor ao produto com a obtenção do selo de orgânico. O Sebrae auxiliou nessa conquista subsidiando em 80% o custo da certificação por meio do Sebraetec.

A inauguração da Feira de Orgânicos de Campo Grande, em 2011, apresentou este selo à população, conferindo credibilidade ao discurso dos produtores por uma alimentação, livre de agrotóxicos; melhorando acesso da pequena produção ao mercado.

EDIÇÃO 700/2015

Para continuar lendo gratuitamente essa reportagem (páginas 40 a 42), veiculada na edição nº 700/2015, entre outros destaques da Revista A Lavoura, clique aqui.

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Fonte: Revista A Lavoura – Edição 700/2014

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