Cresce o interesse das empresas de máquinas pela agricultura familiar

Paulo Protásio
O diretor da SNA Paulo Protásio diz que programa de crédito do governo colabora para aumento do interesse no desenvolvimento agrícola sustentável

 

 

As empresas estão de olho na agricultura familiar. Diante da ampliação do crédito e da capacidade de investimento, proporcionadas pelo governo federal, o setor se tornou mais atraente. De acordo com informações veiculadas esta semana pelo DCI, somente este ano, a agricultura familiar, graças a programas como o Mais Alimentos, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), já recebeu recursos federais da ordem de R$ 20 bilhões.

E o segmento de máquinas é um dos que estão mais lucrando com o Mais Alimentos. Segundo empresários do setor, já é bem visível o aumento de vendas para os agricultores, que estão antecipando seus investimentos em razão das incertezas de mudança do cenário político em ano eleitoral.

O programa de crédito do MDA financia lavouras para o pequeno produtor e favorece a renovação do maquinário. Para o diretor da SNA Paulo Protásio, “a proposta desenvolvida pelo MDA tem tudo para se multiplicar a partir do uso de novas tecnologias e do interesse no desenvolvimento sustentável da produção agrícola”.

Protásio disse ainda que as bases que alavancam programas do gênero “resultam do conhecimento do solo, do clima, dos cultivares, dos controles de pragas e doenças, de uma forma mais disseminada”. O diretor da SNA também acredita que um dos temas que podem motivar ainda mais os produtores é a Indicação Geográfica (IG).

“Produtos de regiões demarcadas conquistam personalidade própria e vendem melhor”, ressaltou.

Segundo dados do MDA, a agricultura familiar é responsável por mais de 70% dos produtos que chegam à mesa do brasileiro; ocupa 74% da mão de obra empregada no campo; totaliza mais de 80 milhões de hectares e 4,3 milhões de estabelecimentos rurais no país; responde por 33% do Produto Interno Bruto da agropecuária brasileira e emprega mais de 3 bilhões de trabalhadores em todo o mundo.

Por Equipe SNA/RJ

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