Conab: Brasil deverá colher 226 milhões de toneladas de grãos

A produção estimada da safra de grãos 2017/2018 deverá ter um aumento de 466.300 toneladas (0,2%) em relação ao levantamento realizado no mês passado, podendo chegar a 226 milhões de toneladas. Em fevereiro, o número estimado era de 225.6 milhões de toneladas. Os dados são do 6º Levantamento da Safra de Grãos 2017/2018, divulgado nesta quinta-feira (8/3) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O aumento é resultado do avanço da colheita de soja, principal cultura do País, que tem confirmado boas produtividades. Apesar disso, a safra atual deverá ficar aquém da que ocorreu em 2016/2017, em termos de produção, a maior de toda a história (237.7 milhões de toneladas). O relatório indica que a queda agora é de 4,9%. Mesmo assim, o País ainda deverá colher a segunda maior safra de todos os tempos.

Além da soja, outro produto que merece destaque é o milho. Essas duas culturas seguem na liderança. No caso da soja, a produção está estimada em 113 milhões de toneladas, enquanto o milho deverá chegar a 87.3 milhões de toneladas. Essa quantidade está distribuída entre a primeira (25.1 milhões de tonelada) e segunda safra (62.2 milhões de toneladas).

Há destaque também para o aumento da produção de algodão em pluma, que agora é estimada em 1.9 milhão de toneladas, representando um aumento de 21,3% em relação à safra passada.

Área

Na área plantada, as estimativas apontam para um aumento de 0,3% em relação à safra anterior, atingindo 61 milhões de hectares. A soja deverá ter 1.1 milhão de hectares a mais do que no ano passado. Aliada ao algodão, ambas foram responsáveis pelo aumento, por serem culturas que apresentam maior rentabilidade e liquidez.

Com o término do plantio da segunda safra, a área de algodão teve novo incremento, respaldado pelas boas perspectivas na comercialização. A estimativa atual é de que a área brasileira deste produto supere 1.1 milhão de hectares, 21,8% maior do que a safra anterior, com incremento equivalente a 204.300 hectares.

Clique aqui para acessar o relatório.

 

Fonte: Conab

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp