Câmara de Agronegócios da Alerj debate na SNA os gargalos da agricultura familiar

Em sentido horário: Geiza Rocha, sub-diretora geral do Fórum de Desenvolvimento da Alerj; Maria Helena Martins Furtado, diretora da SNA; deputado estadual Dr. Julianelli (Rede); Glaucio Marafon, prof. Uerj; Renan Arruda, assessor do deputado Julianelli; Cristiane Santos (Riosoft); Leopoldo Erthal (Faerj); Marco Ribeiro (ONG Sentinela Ambiental); Ronaldo Martins e Antonio Tavares (Firjan), Rony Oliveira, diretor da SNA, e Hélio Sirimarco, vice-presidente da SNA. Foto: Divulgação/Alerj
Em sentido horário: Geiza Rocha, sub-diretora geral do Fórum de Desenvolvimento da Alerj; Maria Helena Martins Furtado, diretora da SNA; deputado estadual Dr. Julianelli (Rede); Glaucio Marafon, prof. Uerj; Renan Arruda, assessor do deputado Julianelli; Cristiane Santos (Riosoft); Leopoldo Erthal (Faerj); Ronaldo Martins e Antonio Tavares (Firjan), Rony Oliveira, diretor da SNA, e Hélio Sirimarco, vice-presidente da SNA. Foto: Divulgação/Alerj

A Câmara Setorial de Agronegócios do Fórum de Desenvolvimento do Rio – órgão da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) – quer conhecer as ações da secretaria de Estado de Educação para o cumprimento da lei federal nº 11.947/2009. Esta lei determina a utilização de 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional da Alimentação Escolar (FNDE) para a alimentação escolar, na compra de produtos da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural.

Em reunião realizada na terça-feira (19), na Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), os membros da Câmara Setorial de Agronegócios e demais participantes, debateram, de forma ampla, a utilização de alimentos provenientes de pequenos produtores rurais na merenda escolar como saída para a sustentabilidade econômica da agricultura familiar. O objetivo é promover o desenvolvimento regional e o fortalecimento do setor.

“A lei está sendo desrespeitada no estado. Precisamos entender quais os gargalos para garantir que ela seja cumprida. Precisamos ouvir o agricultor nesse processo, assim como a secretaria de estado de Educação”, afirmou o deputado estadual Dr. Julianelli (Rede), que integra a Comissão de Educação da Alerj.

Segundo Ronaldo Nogueira Martins, técnico da Firjan, os pequenos produtores locais ainda enfrentem problemas de organização na distribuição dos alimentos. “É preciso melhorar a logística no escoamento da produção e no seu processamento. A merendeira da escola não quer receber o aipim sujo, por exemplo. Quebrar esse ciclo é difícil”, explicou.

A próxima reunião da Câmara de Agronegócios será realizada no dia 16 de novembro e irá contar com a apresentação do projeto Alimentação Escolar Sustentável, que foi possível graças à parceria entre o Senai e o Sebrae com o objetivo de levar alimentos da agricultura familiar para as escolas da rede municipal de cinco cidades do Rio de Janeiro.

“Este projeto foi implantado e avaliado, e está sendo monitorado pelas instituições, podendo servir de inspiração para um trabalho na rede estadual. O que pretendemos neste próximo encontro é traçar um diagnóstico de como está a situação hoje para pensar em politicas integradas que aproveitem o conhecimento já gerado por estas experiências e a expanda para os quatro cantos do estado”, explicou a subdiretora-geral do Fórum de Desenvolvimento do Rio, Geiza Rocha.

Participaram da reunião, entre outros, o vice-presidente da Sociedade Nacional de Agricultura, Helio Sirimarco, e os diretores da instituição, Rony Oliveira e Maria Helena Martins Furtado.

 

Fonte: Fórum de Desenvolvimento do Rio/Alerj

 

 

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