Brasil pode colher 202 milhões de toneladas de grãos

A produção brasileira de grãos na safra 2014/2015 está estimada em 202,23 milhões de toneladas, ou seja, 4,4% ou 8,6 milhões de toneladas superior à obtida na temporada 2013/14, que foi de 193,62 milhões de toneladas. Este acréscimo deve-se ao ganho nas produtividades do milho primeira safra, da soja e das primeiras informações das culturas de inverno, com destaque para o trigo.

“Estamos colhendo vinte anos de crescimento da safra agrícola. É um esforço do governo federal, a importância que o governo tem dado ao financiamento das lavouras com os planos agrícolas desenvolvidos para o setor”, observou o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rubens Rodrigues dos Santos, ao participar do anúncio do 8º levantamento da safra agrícola 2014/2015, nesta terça-feira (12), em Brasília.

O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, André Nassar, destacou o incremento na área do Matopiba, região que engloba sul do Maranhão, leste do Tocantins, sudoeste do Piauí e oeste da Bahia e já representa 12,8% da produção nacional.

“É a região que mais cresce, é a nova fronteira agrícola e a ministra Kátia Abreu está empenhada e lançará nesta semana o Plano de Desenvolvimento Agropecuário do Matopiba. É uma região com alta tecnificação”, ressalta Nassar.

Os preços internacionais também favoreceram a safra de soja estimada em 95 milhões de toneladas. De acordo com o secretário de Política Agrícola, “o agricultor decide o que plantar baseado nas condições mercadológicas. O câmbio é componente importante no processo de tomada de decisão do produtor rural, que tem como foco as commodities agrícolas”.

A previsão de área plantada é de 57,21 milhões de hectares. Este levantamento contempla informações já definidas para as áreas cultivadas com as culturas de verão de primeira e segunda safras. Para as culturas de inverno, feijão terceira safra e da região Norte/Nordeste, com exceção das áreas de Cerrado, o plantio está em andamento. Portanto, as áreas ainda não estão definidas. (Com informações da Conab)

 

Fonte: Mapa 

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