Boi gordo: sem venda de carne não há porque alongar as escalas

As tentativas de compra abaixo da cotação de referência começaram a ganhar força.

A “briga” entre oferta curta e demanda ruim continua, mas aos poucos o escoamento lento assume a “direção” do mercado e faz alguns compradores testarem o mercado com preços menores em algumas praças.

É certo que as escalas das indústrias que abriram o mercado de hoje pressionando as cotações não evoluíram. Mas também, em contrapartida, por parte dos compradores, não há muito interesse que isso ocorra. Com a situação das vendas, tem sido mais adequado trabalhar “mais enxuto”, evitando alongar estoque.

E, ainda assim, a estabilidade de mais de duas semanas do mercado de carne bovina indica que, mesmo com disponibilidade restrita do produto, as vendas não são suficientes para impor alguma valorização no atacado. As indústrias resistem em reduzir os preços para preservar suas margens.

Mas, é bom lembrar que o viés de baixa do mercado do boi gordo não é realidade para todo País. O fundamento oferta ainda tem vencido algumas “disputas” nas praças aonde os preços não mudaram, obrigando os compradores a ofertar preços acima da referência ou, pelo menos, “pagar a referência” para conseguir comprar matéria-prima.

 

Fonte: Scot Consultoria

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