Balde mais cheio

Desenvolvido pela Embrapa Pecuária Sudeste para beneficiar, principalmente, a pecuária leiteira familiar, o programa Balde Cheio é fruto de esforço conjunto entre pesquisa e extensão para promover melhorias de manejo e gestão da propriedade. Foto: Divulgação

O Programa de Desenvolvimento Integrado da Pecuária Leiteira Balde Cheio utiliza tecnologia inédita desenvolvida pela Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos/SP). Iniciado em 1999, já é adotado por todos os Estados da Federação, exceto Roraima e Distrito Federal, beneficiando mais de 13.700 produtores de leite. A meta é aumentar a produtividade e gerar mais lucro por meio da adoção de técnicas de manejo de pastagem, controle zootécnico e, principalmente, gestão da propriedade.

A união entre pesquisa e extensão rural oferece novos conceitos aos pecuaristas de leite, especialmente aos pequenos produtores com pouco acesso à assistência técnica e gerencial. Este objetivo é alcançado por meio da capacitação dos profissionais de extensão rural e produtores, da promoção da troca de informações regionais e monitoramento dos impactos ambientais, econômicos e sociais.

 

PARCERIAS

O estabelecimento de parcerias é uma das principais estratégias do Programa Balde Cheio. Elas são firmadas com diversos tipos de instituições públicas — como órgãos de assistência técnica e extensão rural vinculados às secretarias estaduais de Agricultura, prefeituras, instituições de ensino e pesquisa, instituições financeiras, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento — e entidades privadas, como cooperativas, laticínios, associações, federações de agricultura, Sebrae, instituições de ensino e pesquisa e profissionais autônomos.

A capacitação e a troca de informações acontecem na propriedade rural, que se transforma em “sala de aula” e passa a ser uma unidade demonstrativa (UD). A programação inclui aulas teóricas, tanto para extensionistas quanto para produtores, na Embrapa Pecuária Sudeste e nas propriedades selecionadas. A partir da estruturação da propriedade, com base nas orientações do projeto, a UD passa a ser uma referência na região.

 

COMO PARTICIPAR DO PROGRAMA BALDE CHEIO

  1. produtor ou técnico interessado deve entrar em contato com a instituição responsável pela Programa na sua região (em Minas Gerais é a Faemg, por exemplo).
  2. A instituição orienta sobre os procedimentos iniciais para adesão ao Programa.
  3. A entidade interessada disponibiliza, pelo menos, um técnico extensionista, que é capacitado na metodologia do Programa.
  4. O técnico acompanha o coordenador técnico ou o supervisor regional do Programa em visitas na região, para conhecer suas obrigações.
  5. É agendada a primeira visita do coordenador técnico ou supervisor regional ao município, com a presença de produtores, do técnico e de representantes da entidade parceira. Neste momento, são esclarecidas dúvidas e todos firmam o compromisso de trabalhar pelo bom desenvolvimento das atividades.
  6. O técnico é encaminhado para “estágio” de uma semana em um projeto em funcionamento indicado pela instituição e pelo coordenador técnico.
  7. Entidade, técnico e produtores escolhem a Unidade Demonstrativa do município e informam ao coordenador técnico e supervisor regional a propriedade escolhida.
  8. São encaminhados ao responsável da entidade parceira no município, para preenchimento e assinatura, o Termo de Compromisso e Adesão ao Programa e o Cadastro do Técnico. Ele é o coordenador local do Balde Cheio e o contato da instituição no município. A ele deve ser relatado qualquer problema com o Programa.
  9. O técnico é encaminhado para treinamento de nivelamento, em data previamente informada.

 

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Fonte: Revista A Lavoura – Edição nº 697/2014

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