‘Agro é o antídoto para a crise do Brasil’, diz presidente da Faeg

O agronegócio é o antídoto para a crise, que “já está atingindo em cheio a economia nacional”, comenta o presidente da Faeg, José Mário Schreiner. Foto: Fredox Carvalho/Divulgação Faeg
O agronegócio é o antídoto para a crise, que “já está atingindo em cheio a economia nacional”, comenta o presidente da Faeg, José Mário Schreiner. Foto: Fredox Carvalho/Divulgação Faeg

Ministrando a palestra de abertura da 1º Exposição das Tecnologias Voltadas ao Desenvolvimento da Pecuária (ExpoPec), o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, abordou o atual cenário político do País e foi enfático ao afirmar que o “agro é o antídoto para a crise do Brasil, que já está atingindo em cheio a economia nacional”.

Schreiner, que também é presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás), também abordou a valorização da mão de obra como agente de produtividade. O evento, que ocorre no município de Porangatu, segue até domingo, 3 de abril.

Ratificando o objetivo da Expopec, de divulgar as tecnologias voltadas ao aprimoramento da produção de carne no centro-oeste, o presidente da Faeg aproveitou para destacar o bom desempenho do agro, mesmo em tempos de crise.

“Nós tivemos a escalada de preços dos custos de produção e o aumento do dólar, mas também pudemos observar que a pecuária vem se tornando uma grande tomadora de financiamentos para investimentos, o que não acontecia há muitos anos. Imaginem se o setor tiver um olhar mais carinhoso por parte do governo?!”, provocou.

 

NOVAS TECNOLOGIAS

Ele seguiu falando dos caminhos que o produtor precisa seguir para se destacar. Segundo Schreiner, uma das justificativas para a criação da feira é o fato de que lista de fatores que fizeram com que o setor agropecuário, regional e nacional, se desenvolvesse, é encabeçada pela incorporação de novas tecnologias.

“O pecuarista não pode se acomodar só porque integra um dos setores mais promissores do Brasil. Ele precisa também se capacitar, se qualificar, correr atrás. E aproveitar que estamos no centro das discussões quando se trata de segurança alimentar e se tornar um produtor de proteína, de carne de qualidade”, observou.

Segundo José Mário, enquanto um Brasil é relacionado quase que exclusivamente à corrupção, um outro país é destaque por sua representatividade no que tange às discussões sobre segurança alimentar. “Não se discute segurança alimentar sem que o Brasil esteja sentado no centro da mesa. Não falo de esquerda ou direita. Estamos no centro das discussões. Somos o único país que ainda temos áreas agricultáveis disponíveis e isso nos coloca em uma posição confortável demais”, pontuou.

“Regionalmente falando, vale lembrar que Goiás ocupa hoje a terceira posição no ranking de maior rebanho bovino do Brasil com mais de 21 milhões de cabeças de gado. Com relação ao rebanho suíno, Goiás é o quinto maior produtor com um plantel de aproximadamente 2.016.940 animais. O estado conta ainda com um rebanho aproximado de 156 mil ovinos”, disse, apresentando um levantamento feito pela Gerência Técnica da Faeg.

 

Fonte: Sistema Faeg

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