A Lavoura nº 703 questiona: ‘Sua adubação é competitiva?’

Embora todo produtor identifique variações de produtividade, poucos consideram essa informação como critério para a tomada de decisão na hora de planejar o uso de fertilizantes para a safra seguinte. Foto: Divulgação A Lavoura nº 703

Um aspecto intrigante na moderna agricultura do Brasil é o fato de a maioria dos produtores de grãos não ter uma dimensão mais exata de quanto seria a dosagem de adubos apropriada aos diferentes ambientes de produção constituídos pelos talhões da propriedade. É o que publicou A Revista A Lavoura, na edição nº 703.

Embora todo produtor identifique variações de produtividade, conforme o talhão, a cultivar, as condições climáticas e as práticas culturais, poucos consideram essa informação como critério para a tomada de decisão na hora de planejar o uso de fertilizantes para a safra vindoura.

O resultado dessa atitude costuma ser a aplicação de doses fixas dos mesmos fertilizantes a cada safra, sucessivamente. Assim, parece não ser claro, para muitos agricultores, o papel de uma adubação mais eficiente para a competitividade na produção de grãos.

PLANTIO DIRETO

A expansão do plantio direto levou a um maior tamponamento dos ambientes de cultivo e tornou mais complexo o diagnóstico do status de fertilidade do solo, de modo que, em um primeiro momento, o desempenho das culturas pode não refletir, de forma visível, eventuais mudanças no manejo da adubação.

Nessas condições, os benefícios de um dimensionamento mais criterioso do aporte de nutrientes não são sentidos imediatamente, mas poderão aparecer em médio ou longo prazo, influenciando a eficiência econômica do sistema de produção.

DOSES

Duas situações têm se tornado comuns nas regiões agrícolas do País: a primeira diz respeito ao agricultor que acha que aumentar as doses dos fertilizantes que está acostumado a usar é sempre garantia de colheitas crescentes.

A segunda refere-se ao produtor que se acomodou e usa sempre a mesma adubação, apesar de investir em sementes e tratos culturais mais modernos, que geram novos patamares de produtividade.

A eficiência no uso de fertilizantes pode ser baixa nos dois casos. O agricultor que exagera na adubação costuma ter um solo saturado de nutrientes, em que as aplicações adicionais não correspondem a ganhos de produtividade economicamente compensadores, além de aumentar a chance de perdas e desequilíbrios nutricionais.

Por outro lado, o agricultor que investe em novas tecnologias, mas não atualiza sua adubação, acaba comprometendo as reservas de nutrientes do solo, prejudicando a quantidade e a qualidade da matéria orgânica no plantio direto, além de não potencializar a renda que poderia usufruir de outras tecnologias, como, por exemplo, da utilização de cultivares de alto potencial genético.

Em um cenário em que os preços de venda de grãos commodities recebem forte influência do exterior e os preços de compra de fertilizantes sofrem também uma pressão de demanda interna, com difícil previsão de comportamento do mercado, a economicidade das adubações deve ser posta em cheque constantemente. Para ser eficiente, o produtor não pode fechar os olhos e fazer adubações grosseiras.

Clique aqui e leia gratuitamente a reportagem completa, nas páginas 24 a 28, da edição nº 703/2014 da Revista A Lavoura!

OUTROS DESTAQUES

Veja outros destaques da mesma edição!, tais como a Indicação Geográfica “Frutas do Vale do Submédio São Francisco” e “Como aumentar a produção de cordeiros”.

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Fonte: Revista A Lavoura – Edição nº 703/2014

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